Renan Schlickmann: Um sábado de gala na Ressacada

17.03.2024

Renan Schlickmann: Um sábado de gala na Ressacada

Há muito tempo não assistia a uma partida tão boa do Avaí. Em todos os aspectos. Um time sólido, agressivo, sobrando em campo. Toda a segunda bola era do Leão. Uma tarde de gala na Ressacada para os mais de 10 mil torcedores presentes. Vendo novamente os melhores momentos do jogo, o placar poderia ter sido pelo menos 8 a 0.

Desde os primeiros minutos o Avaí dava mostras que seria um time agressivo, tanto na recuperação de bola, quanto em atacar o adversário. O cara do jogo foi Giovanni. Foi o maestro, o verdadeiro camisa 10, com diversas assistências, comandando a meia cancha azurra. É até chato citarmos um ou outro jogador, já que a equipe como um todo foi muito bem. Mas precisamos falar de Gabriel Poveda.

Poveda chegou com expectativa alta no ano passado, já que havia sido o artilheiro da Série B, em 2022, pelo Sampaio Correa. Ele pouco apareceu, é bem verdade que o grupo era limitado, inclusive brigando contra o descenso para a Série C. Mesmo recebendo inúmeras criticas, inclusive por esse que vos escreve, ficou calado, trabalhando, não respondeu em nenhum momento as críticas. Chegou 2024, e no primeiro jogo deu seu primeiro cartão de visitas, com um gol. Mas passaram-se rodadas e o rendimento e os gols desapareceram. Nada melhor do que um Clássico, não é verdade? E estava ele lá, Poveda, foi o cara do jogo, marcando os dois gols do trunfo sobre o coirmão no salão de festas. A partir daí só deu ele. Desde a partida contra o time do outro lado da ponte, foram 6 jogos e 6 gols anotados.

Outro atleta que vale ser citado é Pedro Casto. Quem diria, heim? Chegou quietinho, nem logo chegou, e já assumiu a titularidade. E de fato deu outra dinâmica e segurança, tanto que nos quatro jogos de Pedro Castro em campo, o Leão sofreu apenas um gol.

Bom, vou para de citar jogadores aqui, se não vou escrever um livro.

Barroca

Não vou mudar minha opinião sobre o Barroca, a ideia, as escolhas dele. Mas preciso dar méritos a ele pela convicção no trabalho. Não sei se foi um jogo atípico, mas se o Avaí mantiver daí para cima, teremos totais condições de buscar o título. O que me chamou a atenção, é que em momento algum o time tirou o “pé do acelerador”. Foi agressivo os 90 minutos. Sabemos que nem sempre será dessa forma. Mas a comissão técnica e jogadores precisam pegar essa partida contra o JEC como espelho para os próximos desafios.

Outro ponto que quero destacar aqui. Muitos podem falar: “ah, o Avaí enfrentou um time limitado como o Joinville”. “Não é parâmetro“. Meu querido, é justamente isso que o Avaí precisa mostrar no Campeonato Catarinense: ousadia, atitude! Mostrar que é um dos grandes favoritos ao título. Foi justamente isso que coloquei no meu texto pós-empate contra o JEC no jogo de ida: CORAGEM! Até porque uma coisa puxa a outra. Se o Leão mantiver essa pegada, aumenta a confiança dos jogadores, da torcida, e a atmosfera, aliada com trabalho, darão frutos lá na frente.

Atmosfera Ressacada

É inegável a força da nação avaiana. Com ela lotando as arquibancadas, vai ser difícil perdemos dentro dos nossos domínios. O público deste sábado foi bom. Mas a partir de agora, temos o dever de, pelo menos, 15 mil torcedores na Ressacada para as semifinais. Não tem mais desculpa! Chegou a nossa hora de glória!

Foto: Frederico Tadeu / Avaí F.C.

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4 respostas para “Renan Schlickmann: Um sábado de gala na Ressacada”

  1. João Lídio Sprada disse:

    Até o momento deu a lógica. Pois, o Barra é mais time comparado com o do Estreito. O Avaí tem um plantel igual ao do Criciúma, deu a lógica na Ressacada. Um recado, jogadores do Leão, não tirem o pé do acelerador, que não tem para ninguém em SC. Valeu galera AZURRA

  2. Aurélio Valente disse:

    Parabéns pelo comentário, não tiro uma vírgula, faço das suas a minha opinião!

  3. José disse:

    parabéns, é isso mesmo, no ano passado nem nesse ano o leão não tinha jogado tão bem, se fosse 8 ontem era normal.
    ah só acho tem que se parar com essa história de que muitos acham fazer muito gol é humilhação, acho que se fez 4, mas tiver chance de fazer 8, 10, ou mais, facam

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