29.01.2024
Desde a chegada do Barroca ao Avaí, somando com a primeira passagem, mostrou que o vestiário geralmente não fazia bem para o time. Inúmeras vezes o Leão se complicava na etapa final de jogo, seja por escolhas do comandante avaiano ou até mesmo por erros da equipe. Desta vez, temos que destacar a postura e as escolhas do Barroca no intervalo do jogo. Com Poveda novamente mal, coube ao treinador azurra tirar Poveda, deslocar Hygor – que vinha mal como ponta – como homem de referência no setor de ataque, promovendo Pedrinho na ponta. E deu certo, principalmente no gol de empate quando Pedrinho fez lindo passe para conclusão certeira de Hygor.
O time no segundo tempo foi outro, tanto na postura, como na atitude em campo. Giovanni ditou o ritmo da meia cancha. Destaque também para Ronaldo Henrique, Garcez e Mário Sérgio.
Precisamos destacar mais uma boa atuação do garoto. Como sou crítico do Barroca, preciso admitir que foi méritos dele em buscar o atleta que foi seu jogador no Ceará. Nas três vezes que entrou em campo no Estadual, mostrou qualidade, principalmente atuando pela ponta, fazendo bons dribles, assistências e coroado com o gol que deu o trunfo ao Leão.
Mesmo com a boa atuação diante da Chapecoense, não podemos deixar de criticar o sistema defensivo. Mesmo que tenha sido por falhas individuais – nos dois gols que sofremos – é fato que o time ainda não encontrou o equilíbrio necessário. Com todo o respeito ao Nação, Hercílio Luz e Chapecoense, mas sofrer seis gols em três jogos, não é normal.
Já escrevi aqui por diversas vezes que o meio-campo do Avaí, no esquema do Barroca, fica muito esvaziado. Sofremos isso na primeira etapa de jogo, quando Claudinei fechou o time após a Chape ter feito o gol. Não gosto do esquema com apenas três na meia cancha. Quem sabe um meio com Ronaldo Henrique, William Maranhão (Judson), Giovanni e João Paulo, não teríamos mais força.
Durante o jogo entre Avaí e Chape, dois “torcedores”, desculpe a expressão, idiotas, fizeram gestos imitando um avião, em alusão ao acidente aéreo envolvendo a delegação da Chapecoense, em 2016. O clube emitiu uma nota de repúdio lamentando o ocorrido. A diretoria avaiana fez bem e espero que os responsáveis por esse absurdo sejam identificados e punidos!
Vale lembrar que uma das vítimas do acidente aéreo da Chape, é o eterno ídolo Cleber Santana. Inclusive, a torcida organizada Mancha Azul, no jogo de ontem, estendeu a faixa com a foto do CS88.
Igor Bohn: 5,0
Kevin: 6,0
Douglas Bacelar: 4,5
Jonathan Costa: 6,5
Mário Sérgio: 7,0
Ronaldo Henrique: 7,5
William Maranhão: 6,0
Giovanni: 8,0
Hygor: 6,5
Garcez: 7,0
Poveda: 4,5
Entraram:
Pedrinho: 8,5
Judson: 7,0
Modesto: 7,0
João Paulo: 3,0
Thales Oleques: Sem nota
Por
Renan Schlickmann
Renan Schlickmann é jornalista, ex-produtor, repórter e apresentador da Rádio Guarujá, ex-repórter da Rádio Regional e SCC SBT. Torcedor avaiano, irá trazer notícias, comentários, entrevistas e muita interação com a nação avaiana.
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Na minha opinião quem foi mal no vestiário foi o Claudinei. Voltou pra partida com o time completamente recuado, apostando em contra ataque. Faltou coragem.
Obs: Barroca, coloca o Pedrinho começando o jogo.