12.11.2021
Os árbitros brasileiros – os mais fracos e inseguros – não se entendem com o VAR ou simplesmente se submetem às intervenções da cabine. Nos casos mais sérios, como o pênalti a favor do Flamengo contra o Bahia na quinta-feira, trocam o instrumental eletrônico pela balança. Pesam a camisa antes de tomarem suas decisões.
Sem cuidado nas escalas, ignorando os incontáveis erros de arbitragem, a Comissão da CBF corre sério risco de enlamear as duas séries do Brasileirão. Faltam três rodadas na B, com sete clubes lutando pelo acesso e cinco contra o descenso, considerando que o pelotense Brasil está matematicamente rebaixado. Na série A, faltando sete rodadas e alguns asteriscos, e com a larga vantagem do Atlético, o problema é um pouco menor, mas existe. Além da disputa pelo título há a corrida por vagas na Libertadores, na Sul-Americana e o medo do rebaixamento envolvendo clube grande como o Grêmio.
O chefão e ex-árbitro, Leonardo Gaciba, acabou demitido, justamente como resultado da sua política de boa vizinhança, experimentando profissionais do apito onde o futebol ainda é conhecido por ludopédio. O momento é para os melhores nos “piores” jogos. Lembram do baiano Marielson? Vai apitar Remo x Goiás. Que perigo!
O percurso cheio de obstáculos a ser percorrido pelo Avaí em apenas três rodadas, com um olho no padre, outro na missa, começa neste sábado à tarde contra o Guarani, adversário direto. É confronto em Campinas, bafo na nuca com diferença de somente dois pontos – 58 a 56 -. O trio de arbitragem campo é FIFA/RS, liderado por Anderson Hulk Daronco, com outro gaúcho no VAR, Jean Pierre Gonçalves. O Anderson não é super-herói, mas tem a força para fazer um bom trabalho.
Na aldeia o Figueirense vai entrar em campo segunda-feira, decidindo a Copa Santa Catarina contra o Juventus. Jogo no Scarpelli, com favoritismo para a casa depois do empate sem gols em Jaraguá. Mas, é aquela história, o alvinegro não pode esquecer o confronto do estadual, 2 a 1 lá, 1 a 4 aqui. Tudo indica que não teremos problemas com a arbitragem, sob o comando do experiente Ramon Abatti Abel. Ver para crer se a vaga na Copa do Brasil não sofrerá contestações por causa do apito.
Para não dizer que não falei de seleção, não cheguei ao fim do jogo. Dormi no intervalo e fiquei sabendo da vitória sobre a Colômbia na manhã da sexta. Não é o placar magrinho de 1 a 0 que incomoda. Afinal, a seleção adversária não é nenhum Íbis. Chateia e dá sono a mesmice brasileira, a incapacidade do Gabriel Jesus e algumas escolhas do Tite. Vinícius Jr. Só foi convocado por causa da lesão do Roberto Firmino. Não sei porque, às vezes lembro do Claudinei
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