Mário Medaglia: o elevador do Avaí tranca, mas sobe

29.11.2021

Mário Medaglia: o elevador do Avaí tranca, mas sobe

Nos momentos decisivos o time provoca a agonia do torcedor – domingo foram mais de 15 mil -, torna tudo muito mais difícil, e foi assim a caminhada ao longo da série B com o desperdício de pontos preciosos que fizeram falta na jornada final. Com a Ressacada lotada e a vibração nas arquibancadas, outro resultado que não a vitória acabaria em tragédia. Apesar de tudo o Avaí superou obstáculos, inclusive os financeiros com atraso de salários, e chegou com méritos ao seu objetivo, o de disputar a série A ano que vem.

Com o primeiro tempo encerrado em 1 a 0 para o Sampaio Correia, e a má atuação de alguns jogadores, Caudinei foi obrigado a fazer substituições no intervalo, capítulo que não existe na sua cartilha. Mesmo acertando com a entrada do Valdívia no lugar do Serrato, errou na opção por Jonathan no ataque, jogador com muita força física e habilidade zero.

A virada aconteceu depois do pênalti cobrado duas vezes, a primeira com Edilson e a defesa do goleiro. Na segunda Valdívia marcou. O gol da vitória chegou aos 45 minutos, obra do Renato, de cabeça, após cobrança de escanteio. Por ironia, o acesso se deu pela ação decisiva de um jogador pouco aproveitado por Claudinei, e que mais uma vez não saiu jogando.

A sofrida torcida do Avaí tem todos os motivos para fazer festa. No entanto, é preciso lembrar o grau da sofrência, a partir do gol do adversário até o lance que deu início à reação, com teve participação decisiva da arbitragem. Primeiro porque no toque no braço do defensor do Sampaio Correia, marcado sem hesitação por Marcelo de Lima Henrique, a bola bateu primeiro na cabeça. Já ouvi dos comentaristas de arbitragem que quando a bola resvala em outra parte do corpo, antes de toque na mão ou braço, o pênalti não deve ser marcado. O VAR confirmou o pênalti desperdiçado por Edilson e mandado repetir pela arbitragem de vídeo, acusando invasão no lado direito da área por jogadores dos dois times, outra raridade em repetições de cobranças de pênalti. Fosse outra a equipe de arbitragem, o desfecho seria a marcação do pênalti e depois a repetição? Duvido muito.

Lances como esses em um jogo tão importante, dão a medida certa do sofrimento imposto aos torcedores avaianos até chegar ao final de uma temporada bem sucedida. Em meio à festa, ainda dentro do gramado, oascensorista Claudinei deu o recado, lembrando que o elevador dele tem defeitos, as vezes tranca, mas sobe. Com ele apertando os botões o Avaí em 2021 foi campeão estadual, disputou a Copa do Brasil até a terceira fase, e conseguiu o acesso.

Qual a opinião de “vocês da imprensa”?

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Uma resposta para “Mário Medaglia: o elevador do Avaí tranca, mas sobe”

  1. Rafael Manfro disse:

    Mario Medaglia faz parte do time de comentarista esportivos que usam cuecas 2 números abaixo do tamanho ideal, o mau humor só pode ser as bolas sendo apertadas

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