Mário Medaglia: Federação e clubes precisam repensar a Copa SC

29.10.2021

Mário Medaglia: Federação e clubes precisam repensar a Copa SC

Nenhuma surpresa na eliminação do Avaí na Copa Santa Catarina. O time sub-23 estava indo longe demais, e o alerta fora aceso na derrota em casa para o agora semifinalista Juventus. A justificativa de que o interesse é manter o foco no Brasileiro B, onde a possibilidade de acesso é grande, deu aos dirigentes e Comissão Técnica o salvo conduto para manter em campo uma formação com garotos, reforçada por um ou outro reserva fora dos planos do Claudinei.

A derrota avaiana no clássico pode, mais adiante, suavizar as dores do centenário Figueirense, caso o alvinegro passe pelo Marcílio Dias na semifinal para disputar o título com Hercílio Luz ou Juventus, e saia com a faixa no peito e a vaga na Copa do Brasil de 2022. Os que ficaram de fora – Criciúma e Joinville, por exemplo -, e que não fizeram por si para concretizar a chance de engordar calendário e os cofres ano que vem, devem estar rangendo os dentes, lamentando a decisão do Avaí de não dar importância à chamada Copinha. A inclusão de um clube que não tinha nada a fazer na competição causou desequilíbrio de oportunidades.

Na Ressacada em nenhum momento se pensou na possibilidade de prejudicar terceiros, o que acabou acontecendo. A Federação Catarinense e o presidente da Associação de Clubes de SC – por acaso presidente do Avaí – devem repensar a fórmula de disputa da Copa Santa Catarina ano que vem. Quem tiver vaga garantida na Copa do Brasil como campeão estadual, não deve participar.

Foto: Divulgação Jec x Criciúma / FCF

Prefiro o “Titês”

Renato “Carioca” jogou a toalha, mas o arrogante presidente do Flamengo, Rodolfo Landim – à imagem e semelhança do treinador – não embarcou no “mise en scène” e não aceitou o pedido de demissão. Sobraram a decisão da Libertadores e a esperança de uma campanha melhor na reta final do Brasileirão para salvar o ano dos que comandam os gabinetes e o vestiário rubro negro. A final contra o Palmeiras será disputada longe do Brasil, no estádio Centenário, em Montevidéu, e lá no dia 27 de novembro, distância e espaço de tempo suficientes para acalmar os ânimos na Gávea. A não ser que novos tropeços impactantes, como foi o fracasso na Copa do Brasil, transfiram Renato dos gramados para Ipanema e o futevôlei. E, por favor, não cogitem o dito para a seleção brasileira. Prefiro o “Titês” ao híbrido e petulante linguajar do treinador flamenguista.

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