Na próxima segunda-feira, 24, o Figueirense volta a campo diante do Floresta, no Ceará. Depois dos tropeços em casa e a derrota diante do Náutico, o time precisa vencer quatro das seis partidas restantes na Série C. A primeira delas, obrigatoriamente, como disse o treinador Paulo Baier na coletiva de sábado, na próxima rodada.

Vencendo, o Figueirense quebra um tabu de mais de um ano sem vencer fora de Santa Catarina e cinco anos sem triunfos na região nordeste do Brasil. Até por isso, acredito que o técnico irá adotar o esquema que mais lhe agrada em sua carreira, ou seja, o 3-5-2. Foi assim quando conquistou o acesso com o Botafogo-SP no passado. Aqui, no entanto, ele não tinha três defensores aptos (lesionados ou suspensos) e optou, principalmente fora de casa, por três volantes.

Com Maurício, Eduardo Rosado e Otávio Gutti em condições, é provável que o trio forme a zaga diante do Floresta e até mesmo no restante da competição. Por outro lado, Paulo Baier não terá o lateral-direito Elias e o atacante que também pode exercer a ala, Andrew, ambos suspensos. Provavelmente Léo Maia assumirá a posição na segunda-feira. Léo Baiano, outro que poderia aparecer pelo setor está lesionado.

Sem êxito nos resultados e com atuações fracas, o Figueirense precisará mudar. Muitos acreditam que o ideal seja colocar o time pra frente, mas, conhecendo as características de Paulo Baier como treinador (prima a organização defensiva), vejo o futuro do alvinegro com três zagueiros.

Por

Henrique Santos

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Jornalista, administrador, especialista em gestão do esporte, blogueiro, assessor de imprensa. Apaixonado por futebol e carnaval. Como editor do jornal Alvinegro e do site MeuFigueira, blogueiro da ESPN FC, comentarista do podcast Clássico em Debate, busquei, desde 2009, carregar essa paixão pelo Figueirense com a razão que um jornalista precisa ter.

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