Norton Boppre, José Carlos Lages (e filho) e Abel Ribeiro precisam falar à torcida

No sábado, o Figueirense perdeu por 2 a 0 para o Vitória, na Bahia, em mais uma atuação sofrível. Agora são cinco partidas sem vencer e reais chances de sair do G8 nesta segunda-feira. Além disso, o time de Júnior Rocha tem demonstrado, jogo após jogo, uma série de atuações fracas e desempenhos pífios de atletas como Rodrigo Bassani, Gustavo Ramos, Gustavo Henrique, entre outros.

Se o alvinegro não evolui dentro de campo, fora dele parece ainda mais inerte, omisso. As desculpas e promessas recaem sobre o treinador, além das indicações para a chegada de novos jogadores. Fica a impressão de que tudo é com o Júnior Rocha. A contratação do atacante Jean Silva, ex-Ypiranga, foi mais uma sugerida pelo comandante. No sábado, entrou e não agradou.

No entanto, o técnico parece estar sozinho, haja vista que somente ele se expõe e fala ao torcedor. Onde estão os dirigentes do futebol do Figueirense? José Carlos Lages e seu filho (parceiros, consultores), o diretor Abel Ribeiro e até o presidente Norton Boppre precisam vir a público esclarecer a situação do clube e explicar o que está acontecendo fora das quatro linhas que está refletindo em campo.

A culpa não pode recair sobre gestões passadas, nem ser terceirizada ao treinador. Aliás, como fica a situação de Júnior Rocha com mais um tropeço? E se não ganhar sábado? Quem fala, quem explica, quem garante a manutenção do comando, haja vista que diversos jogadores foram contratados por indicação do técnico? Muriel, Zé Mário, Cleiton e agora Jean Silva, entre outros, trabalharam no futebol gaúcho, em 2021, com Júnior Rocha.

Sem dar satisfação à torcida, que é quem paga parte relevante da conta, a diretoria do Figueirense não tem moral pra pedir novos sócios, dinheiro em crowdfunding, nem público no estádio. Quietos, vendo o barco afundar, passam impressão de conformismo. Aí o torcedor larga de vez!

Por

Henrique Santos

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Jornalista, administrador, especialista em gestão do esporte, blogueiro, assessor de imprensa. Apaixonado por futebol e carnaval. Como editor do jornal Alvinegro e do site MeuFigueira, blogueiro da ESPN FC, comentarista do podcast Clássico em Debate, busquei, desde 2009, carregar essa paixão pelo Figueirense com a razão que um jornalista precisa ter.

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