Neste sábado, 16h30, o Figueirense inicia de forma oficial a temporada 2024. O primeiro desafio será logo diante do favorito ao título catarinense, o Criciúma, lá no estádio Heriberto Hulse. Uma pedreira para o time do técnico João Burse. Ele irá comandar um elenco jovem, com peças conhecidas suas e outros remanescentes do ano passado.

Além do novo treinador, o Figueirense tem novos gestores, um fundo pagando as contas e a promessa de dias melhores no Scarpelli. Destaco, no entanto, que o êxito administrativo somente acontecerá com resultados em campo. O foco é a Série C, porém se não classificar entre os oito do estadual, a pressão recai sobre João Burse, Marco Aurélio Cunha e cia. Foi assim nos últimos anos, inclusive com a demissão do treinador Cristovão Borges ainda no vestiário após derrota para o Hercílio Luz, ainda no jogo de ida das quartas-de-final do Catarinense passado.

Neste primeiro momento, o Figueirense aparece como 6ª força em Santa Catarina (atrás de Criciúma, Avaí, Brusque, Chapecoense e, ao meu ver, do Hercílio Luz). Logo, o título ou uma possível disputa de final soará como algo surpreendente. No mais, é esperar a estreia diante do Criciúma neste sábado para projetar algo sobre o futuro do time.

Inicialmente, o Figueirense projeta superar os adversários na parte física. Treinando desde o início de dezembro, e com jogadores remanescentes no meio e ataque (Léo Baiano, Gledson, Cesinha, Bernabé, Nicholas, Pato), a aposta é ganhar pelo cansaço. Embora o entrosamento do Criciúma e a qualidade do time sejam bem superiores, o alvinegro pretende igualar o jogo na transpiração. Em seguida, terá o desafio, em casa, diante do Joinville. Aí é a disputa do entrosamento alvinegro contra um time de peças bem experientes como Diego Renan, Bruno Silva, Muriqui e cia.

Serão outras partidas a cada três ou quatro dias, o que deve exigir peças de reposição e alternativas de jogo. O elenco ainda é curto e, mesmo enxertado com jogadores da base (especialmente o volante Macaías e o atacante Gabriel Morais, destaques na Copa SP), a diretoria ainda fala em buscar um camisa 9, um meia e outro zagueiro.

Enfim, vai começar a temporada. Acredito em dificuldades iniciais, focando nos pequenos acertos e projetando, aí sim, um momento melhor no segundo semestre quando estiver em disputa a Série C.

Por

Henrique Santos

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Jornalista, administrador, especialista em gestão do esporte, blogueiro, assessor de imprensa. Apaixonado por futebol e carnaval. Como editor do jornal Alvinegro e do site MeuFigueira, blogueiro da ESPN FC, comentarista do podcast Clássico em Debate, busquei, desde 2009, carregar essa paixão pelo Figueirense com a razão que um jornalista precisa ter.

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