Henrique Santos: O futebol de Florianópolis ainda ama os “medalhões”

24.08.2022

Henrique Santos: O futebol de Florianópolis ainda ama os “medalhões”

Poucos deram certo em Figueirense e Avaí, mas os clubes insistem em contratá-los

A novela do momento no futebol de Florianópolis, mais precisamente no nosso rival, é o comportamento do atacante Guerrero em campo e ao ser substituído no último jogo pelo treinador Barroca. O “medalhão” da vez na dupla repete o roteiro de tantos outros ex-atletas em atividade que por aqui passaram. Chegam com status, envoltos em ações de marketing e com aplausos de torcedores e parte da imprensa. “Se ele jogar o que sabe, ninguém segura”.

Quase nunca dá certo!

Do lado de lá, podemos citar o peruano Guerrero que mudou todo o esquema de jogo do Avaí com sua escalação “obrigatória”, Jadson, Douglas, entre outros. Deixemos eles com seus problemas dentro e fora de campo.

No caso do Figueirense, a história nos remete a tantos “medalhões”, sendo que somente o zagueiro Cleber, o meia Sérgio Manoel e o atacante Edmundo caíram nas graças do torcedor. Foram diversos ex-jogadores em atividade que vestiram a camisa do alvinegro, mas poucos nos deixam saudades.

Aliás, como curiosidade, o primeiro “reforço” da era PPP (lá em 1999) foi o meia João Antônio, em cujo currículo estava o gol do título do Grêmio na Copa do Brasil de 1996. Aqui veio, chegou com pompas (incluindo capa de jornal) e não sequer um chute a gol. Além de JA, a Participações trouxe vários medalhões até 2009. Depois da gestão PPP, os próximos dirigentes ainda apostaram em “figurinhas carimbadas” que pouco fizeram no Scarpelli, o mais famoso e maior decepção foi Loco Abreu em 2012 já na era Wilfredo/Lodetti.

A lista de medalhões é bem grande. Vamos a ela:

Edu Manga, Evair, Rodrigo Fabri, Galeano, Vagner Mancini, Axel, Flávio, Kleber, Marcos Assunção, Ivan, Cesar Prates, Sérgio Manoel, Tuta, Pedrinho, Creedence, Sandro Gaúcho, Alexandre Gaúcho, Nildo, entre outros.

Henrique Santos

Por

Henrique Santos


Jornalista, administrador, especialista em gestão do esporte, blogueiro, assessor de imprensa. Apaixonado por futebol e carnaval. Como editor do jornal Alvinegro e do site MeuFigueira, blogueiro da ESPN FC, comentarista do podcast Clássico em Debate, busquei, desde 2009, carregar essa paixão pelo Figueirense com a razão que um jornalista precisa ter.

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