Henrique Santos: Novamente, se Figueirense não aprovar parceria, fecha as portas. Até hoje, não fechou

13.11.2023

Henrique Santos: Novamente, se Figueirense não aprovar parceria, fecha as portas. Até hoje, não fechou

Alvinegro sofreu com parcerias recentes, mas, aos 102 anos, não acabou como diziam

Assim como em outras oportunidades na última década, os conselheiros do Figueirense têm a missão de avaliar parceria para tocar o clube dentro, e principalmente, fora de campo. O cenário é parecido com outros verificados em 2010 e 2017. Naquelas ocasiões, tanto Alliance quanto Elephant seriam as salvadoras da eminente falência do alvinegro.

Nesta terça-feira, os conselheiros votarão e aprovarão as cláusulas contratuais com a Clave, empresa que deve aportar recursos e buscar no mercado dinheiro para financiar as atividades do clube, vender a SAF, achar investidores, pagar dívidas e reforçar o time. Especula-se que já na próxima quarta-feira, poucas horas após a aprovação de mais uma parceria, serão anunciados dirigentes administrativos e do futebol e até treinador e quem sabe jogadores para 2024.

Caso não haja aprovação dos termos estabelecidos em contrato, com e sem cláusulas de confidencialidade, o Figueirense pode fechar as portas. Fecharia, também, caso não desse o aval para Alliance e Elephant. É a famosa “faca no pescoço”, uma pressão exacerbada sobre menos de 100 pessoas que irão decidir o futuro, de novo, do alvinegro, um clube cuja história supera os 100 anos.

Nem vou adentrar ao mérito do negócio envolvendo a Clave, a qual não conheço, também jamais serei contrário a parcerias. A própria gestão PPP conseguiu alavancar resultados dentro e fora de campo alicerçada em negócios com CSR, empresa da ex-jogadora Hortência, Brasil Soccer de Eduardo Uram e ainda mantendo boas relações com grandes clubes, em especial o Atlético-PR. Agora, dar o aval a quem promete “mundos e fundos”, como acontecera na última década, sob alegação de cartada final, já deu muito errado e pode dar de novo a partir desta terça-feira.

Apenas para relembrar, já que como diz a música “recordar é viver”, trago reportagens, personagens, cenários, promessas das últimas parcerias aprovadas pelo Conselho Deliberativo que machucaram bastante o Figueirense, porém não o extinguiram como alguns alegavam e voltam a alegar.

Espero, de coração, que qualquer semelhança futura não seja mera coincidência!

Henrique Santos

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Henrique Santos


Jornalista, administrador, especialista em gestão do esporte, blogueiro, assessor de imprensa. Apaixonado por futebol e carnaval. Como editor do jornal Alvinegro e do site MeuFigueira, blogueiro da ESPN FC, comentarista do podcast Clássico em Debate, busquei, desde 2009, carregar essa paixão pelo Figueirense com a razão que um jornalista precisa ter.

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5 respostas para “Henrique Santos: Novamente, se Figueirense não aprovar parceria, fecha as portas. Até hoje, não fechou”

  1. m disse:

    A situaçao é a mesma ne? time na C quase caindo pra D. É uma vergonha um misto ter esse espaço todo. vai cuidar do teu Flamengo que tu ganha mais.

  2. Milton disse:

    não podemos esquecer que no último contrato assinado as escuras teve o aval do excelentíssimo João Henrique Blasi um contrato de gaveta que afundou o figueirense isso ninguém comenta ele foi o articulado de tudo.

  3. Joel Santos da Silva disse:

    Torcedores concelheiros ou não, cupão o Sr. João H. Blasi, pelo malfadado contrato com a Elephant, no entanto, ele é apenas presidente do conselho e a maioria dos conselheiro voto pela contrato, assim como será a mesma maioria que vai aprovar ou não futuros contratos, não o presidente do conselho.

  4. Ednaldo Vieira disse:

    Pelo que entendi o Figueirense já tem uma SAF , está pegando empréstimo junto a CLAVE para pagar contas , dando em garantias o estádio e ginásio . Se for isso a SAF do Figueirense então pertence ao PPP e Lages ou estou enganado.
    A Desportiva do Espírito Santo está negociando a SAF por 116 milhões, quem é Desportiva em relação ao Figueira, estão negociando o clube por apenas 120 milhões.
    Tem coisa aí.

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