13.11.2023
Alvinegro sofreu com parcerias recentes, mas, aos 102 anos, não acabou como diziam
Assim como em outras oportunidades na última década, os conselheiros do Figueirense têm a missão de avaliar parceria para tocar o clube dentro, e principalmente, fora de campo. O cenário é parecido com outros verificados em 2010 e 2017. Naquelas ocasiões, tanto Alliance quanto Elephant seriam as salvadoras da eminente falência do alvinegro.
Nesta terça-feira, os conselheiros votarão e aprovarão as cláusulas contratuais com a Clave, empresa que deve aportar recursos e buscar no mercado dinheiro para financiar as atividades do clube, vender a SAF, achar investidores, pagar dívidas e reforçar o time. Especula-se que já na próxima quarta-feira, poucas horas após a aprovação de mais uma parceria, serão anunciados dirigentes administrativos e do futebol e até treinador e quem sabe jogadores para 2024.
Caso não haja aprovação dos termos estabelecidos em contrato, com e sem cláusulas de confidencialidade, o Figueirense pode fechar as portas. Fecharia, também, caso não desse o aval para Alliance e Elephant. É a famosa “faca no pescoço”, uma pressão exacerbada sobre menos de 100 pessoas que irão decidir o futuro, de novo, do alvinegro, um clube cuja história supera os 100 anos.
Nem vou adentrar ao mérito do negócio envolvendo a Clave, a qual não conheço, também jamais serei contrário a parcerias. A própria gestão PPP conseguiu alavancar resultados dentro e fora de campo alicerçada em negócios com CSR, empresa da ex-jogadora Hortência, Brasil Soccer de Eduardo Uram e ainda mantendo boas relações com grandes clubes, em especial o Atlético-PR. Agora, dar o aval a quem promete “mundos e fundos”, como acontecera na última década, sob alegação de cartada final, já deu muito errado e pode dar de novo a partir desta terça-feira.
Apenas para relembrar, já que como diz a música “recordar é viver”, trago reportagens, personagens, cenários, promessas das últimas parcerias aprovadas pelo Conselho Deliberativo que machucaram bastante o Figueirense, porém não o extinguiram como alguns alegavam e voltam a alegar.
Espero, de coração, que qualquer semelhança futura não seja mera coincidência!
Por
Henrique Santos
Jornalista, administrador, especialista em gestão do esporte, blogueiro, assessor de imprensa. Apaixonado por futebol e carnaval. Como editor do jornal Alvinegro e do site MeuFigueira, blogueiro da ESPN FC, comentarista do podcast Clássico em Debate, busquei, desde 2009, carregar essa paixão pelo Figueirense com a razão que um jornalista precisa ter.
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A situaçao é a mesma ne? time na C quase caindo pra D. É uma vergonha um misto ter esse espaço todo. vai cuidar do teu Flamengo que tu ganha mais.
não podemos esquecer que no último contrato assinado as escuras teve o aval do excelentíssimo João Henrique Blasi um contrato de gaveta que afundou o figueirense isso ninguém comenta ele foi o articulado de tudo.
Torcedores concelheiros ou não, cupão o Sr. João H. Blasi, pelo malfadado contrato com a Elephant, no entanto, ele é apenas presidente do conselho e a maioria dos conselheiro voto pela contrato, assim como será a mesma maioria que vai aprovar ou não futuros contratos, não o presidente do conselho.
Pelo que entendi o Figueirense já tem uma SAF , está pegando empréstimo junto a CLAVE para pagar contas , dando em garantias o estádio e ginásio . Se for isso a SAF do Figueirense então pertence ao PPP e Lages ou estou enganado.
A Desportiva do Espírito Santo está negociando a SAF por 116 milhões, quem é Desportiva em relação ao Figueira, estão negociando o clube por apenas 120 milhões.
Tem coisa aí.
Bingo