Embora a 13ª rodada da Série C termine apenas na segunda-feira, a matemática para o Figueirense classificar à próxima fase, baseada nos últimos anos, é simples: quatro vitórias nas seis partidas restantes. Talvez ainda precise de mais um empate.

Isto por que o alvinegro perdeu mais um jogo fora de casa, desta vez para o Náutico, nesse sábado, por 2 a 1. Foi a primeira derrota sob o comando de Paulo Baier que, agora, acumula uma vitória, três empates e um tropeço. Dos 15 pontos disputados, o treinador somou apenas seis. Saldo negativo para quem precisa pontuar para seguir na competição nacional. Se continuar nesse ritmo, a luta será para evitar o rebaixamento ao invés de buscar o acesso.

A crítica do momento é sobre o trabalho de Paulo Baier. Engana-se quem pensa que pelo fato de ter sido um lateral e meia bastante ofensivo, como treinador ele também jogaria pra frente. Desconhecimento da torcida posso até aceitar, mas de dirigentes e imprensa não. Como técnico do Botafogo-SP, no acesso à Série B no ano passado, o comandante adotava um esquema com três zagueiros e inclusive linha de cinco defensores. Aliás, quem lê meus pitacos neste blog e/ou acompanha o que digo nas lives do Marcou no Esporte, sabe, desde sua chegada, que o perfil do time de Paulo Baier visa a organização em campo, especialmente na defesa. Sem três zagueiros aptos no elenco, ele usa três volantes. Foi assim, mais uma vez, neste sábado diante do Náutico.

Agora resta pegar a calculadora e entrar naquele ritmo em busca de um milagre. Serão seis jogos e a necessidade de, no mínimo, quatro vitórias. O próprio treinador disse na entrevista coletiva pós-jogo da obrigação de vencer o Floresta (no dia 24/07) lá no Ceará. Depois disso, volta pro Scarpelli, onde não vence há quatro rodadas (desde 08 de junho), para encarar o líder Amazonas e o América-RN, hoje na zona de rebaixamento. Em seguida, mais duas partidas fora (São José e Volta Redonda) contra equipes que lutam pelo G-8 e a despedida da 1ª fase perante o Manaus no Scarpelli.

É pedreira até o fim para um time pressionado e carente de qualidade.

Por

Henrique Santos

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Jornalista, administrador, especialista em gestão do esporte, blogueiro, assessor de imprensa. Apaixonado por futebol e carnaval. Como editor do jornal Alvinegro e do site MeuFigueira, blogueiro da ESPN FC, comentarista do podcast Clássico em Debate, busquei, desde 2009, carregar essa paixão pelo Figueirense com a razão que um jornalista precisa ter.

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