Henrique Santos: Figueirense e Avaí mais de 1 mês sem jogar é um misto de incompetência com calendário ruim

01.04.2024

Henrique Santos: Figueirense e Avaí mais de 1 mês sem jogar é um misto de incompetência com calendário ruim

No dia 15 de março, o Figueirense foi eliminado no Campeonato Catarinense pelo Barra. Oito dias depois, o Avaí caiu para o Brusque. Ambos só voltam a campo em 20 de abril (talvez 19 ou 21). É cerca de um mês sem futebol na Capital.

Logicamente, tanto Figueirense quanto Avaí foram incompetentes no estadual e também na temporada passada, pois estão fora da decisão do Campeonato Catarinense e sequer estão na Copa do Brasil 2024. Incompetência a parte, a dupla é vítima de um calendário mal feito pela CBF e federações.

São diversos jogos, um atrás do outro, entre janeiro e março. Desgaste, viagens, sacrifício, entre outros perrengues, acometem grande parte dos clubes brasileiros, incluindo Figueirense e Avaí. No entanto, eliminados dos certames locais, muitos ficarão semanas sem entrar em campo de forma oficial, aumentando o prejuízo aos combalidos cofres da maior parte de quem faz futebol no país.

Sem jogo, o torcedor não vai ao estádio, não há bilheteria, os sócios diminuem, a imprensa local fica sem assunto (diminuem audiência e anunciantes), o patrocinador não tem sua marca exposta na mídia, enfim, prejuízo atrás de prejuízo até por que é preciso contratar jogadores, manter salários, arcar com custos de estádio, CT, parte administrativa, etc.

Não tenho a fórmula ideal para o equilíbrio de quem muito joga e de quem está parado por um mês ou mais, porém reforço a importância de CBF e federações encontrarem um caminho para não prejudicar, ainda mais, quem faz o futebol brasileiro.

Henrique Santos

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Henrique Santos


Jornalista, administrador, especialista em gestão do esporte, blogueiro, assessor de imprensa. Apaixonado por futebol e carnaval. Como editor do jornal Alvinegro e do site MeuFigueira, blogueiro da ESPN FC, comentarista do podcast Clássico em Debate, busquei, desde 2009, carregar essa paixão pelo Figueirense com a razão que um jornalista precisa ter.

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