29.11.2023
Dirigentes do futebol da Capital optam por silêncio ou por escolher onde falar
No dia 07 de dezembro, a diretoria do Figueirense fará uma entrevista coletiva para falar dos preparativos do clube dentro e fora de campo para 2024. João Burse será o treinador e provavelmente Marco Aurélio Cunha o cara do futebol. Ainda devem estar presentes os homens da Clave. Será a primeira vez que os principais dirigentes estarão nos microfones, comunicando-se com imprensa e principalmente seu torcedor.
Desde meados da Série C, o silêncio é sepulcral no Scarpelli.
Espero que essa entrevista coletiva reúna além, da mídia tradicional (rádios, jornal, tv e internet), os representantes dos dois canais de Youtube feitos e destinados ao torcedor: Sempre Figueira e Bancada Alvinegra.
Do outro lado da ponte, primeiro o dirigente de futebol, Eduardo Freeland, e depois o presidente Júlio Heerdt, fizeram pronunciamentos gravados no Youtube do Avaí. Se dessa forma já é ruim, pior ainda é o fato de o mandatário azulino escolher um programa de rádio para conceder entrevista. Será nesta quinta-feira no Debate da CBN Diário. Não sei se acontecerá, mas ele deveria contemplar as demais emissoras que acompanham seu clube no dia a dia. O certo, na minha visão como jornalista, seria uma coletiva com rádios, jornais, tv, internet, canais de torcida, respondendo a todos os que destinam seus tempos e vida profissional (até mesmo pessoal) em cobrir as coisas do Avaí.
Assim fará a direção do Figueirense!
Dois métodos distintos, mas ambos errados. O silêncio, a seletividade só afastam ainda mais o torcedor do seu clube de coração. Enquanto a comunicação evoluiu, os dirigentes de Avaí e Figueirense ainda adotam métodos antigos, ultrapassados e engatinham no trato com a torcida!
Foto: Figueirense FC
Por
Henrique Santos
Jornalista, administrador, especialista em gestão do esporte, blogueiro, assessor de imprensa. Apaixonado por futebol e carnaval. Como editor do jornal Alvinegro e do site MeuFigueira, blogueiro da ESPN FC, comentarista do podcast Clássico em Debate, busquei, desde 2009, carregar essa paixão pelo Figueirense com a razão que um jornalista precisa ter.
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afinal de contas como ficou seu José Carlos lages na atual gestão administrativa será que vai ficar na moita…