Repercutiu e causou alvoroço a entrevista do lateral-esquerdo Cortez nesta semana. Em suas declarações, o ex-jogador de Botafogo, São Paulo, Grêmio, Seleção Brasileira e que estava no Avaí no último ano, disse que jogaria pelo Figueirense na temporada 2023. Cortez ainda citou que a questão financeira não seria empecilho, também destacando a presença de seu filho nas categorias de base do alvinegro.

As declarações trouxeram à tona aquele velho debate de um ex-jogador do rival migrar para o outro time, neste caso do Avaí direto para o Figueirense. Sobre isso, nem vou abrir discussão, haja vista que estamos falando de atletas profissionais e não de torcedores que vestiriam as camisas adversárias. Outra questão, a financeira, como disse Cortez, não seria problema. Ele, que fará 36 anos em março, jogou por diversos clubes grandes e certamente fez seu pé de meia. Além disso, há o fato do filho já atuar nas categorias de base do Figueirense e continuar com sua família em Florianópolis.

Útil ao Avaí na Série A 2022, Cortez atuou tanto na lateral-esquerda quanto na zaga. Se jogou bem na elite nacional, por que não caberia no campeonato catarinense e na Série C? Por mim, seria titular fácil, podendo jogar tanto na lateral quanto na defesa e quem sabe até numa segunda linha de meio-campo. Bola, Cortez mostrou ter durante esta temporada. Num nível abaixo, sobraria e seria uma referência técnica ao alvinegro.

Se o perfil do clube requer jovens (para valorizarem e serem revendidos), talvez Cortez não caiba, mas quem está prestar a negociar com William Matheus (32 anos) e manteve Luiz Fernando (32 anos), Maurício (31 anos), Léo Arthur (27 anos), Wilson (38 anos) entre outros, acho que mais um “medalhão” não cairia mal no elenco comandado por Cristóvão Borges.

Vem ser feliz no Figueirense, Cortez!

Por

Henrique Santos

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Jornalista, administrador, especialista em gestão do esporte, blogueiro, assessor de imprensa. Apaixonado por futebol e carnaval. Como editor do jornal Alvinegro e do site MeuFigueira, blogueiro da ESPN FC, comentarista do podcast Clássico em Debate, busquei, desde 2009, carregar essa paixão pelo Figueirense com a razão que um jornalista precisa ter.

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