Estima-se que 30 pontos sejam suficientes para uma equipe avançar à segunda fase da Série C. O Figueirense, em 11 rodadas, somou 15 pontos, ou seja, metade do necessário para terminar entre os oito melhores da competição. Faltam 8 partidas, sendo 4 no Scarpelli e outras 4 longe de Florianópolis.

Se fizer o dever de casa, o alvinegro chegará aos 27 pontos, necessitando de mais três fora. A parada é dura, ainda mais que o retrospecto recente não é favorável. Dos últimos quatro duelos no Scarpelli, o Figueirense perde dois, venceu um e empatou o último diante do vice-líder Operário, neste domingo. Logicamente que o cenário era diferente, ainda com Roberto Fonseca em três dos últimos quatro jogos em casa (duas derrotas e uma vitória) e melhorou com a chegada de Paulo Baier. No entanto, o alvinegro precisa retomar sua hegemonia no Scarpelli e voltar a vencer.

O primeiro desafio, nesta reta final de Série C, acontece no próximo domingo, às 19h, diante do CSA, atualmente com 1 ponto atrás do Figueirense. É pedreira, mas vencer, especialmente em casa, se torna cada vez mais essencial para o alvinegro chegar à zona de classificação e avançar ao quadrangular decisivo do Campeonato Brasileiro.

Para “facilitar” a missão, a diretoria promete buscar novos jogadores do mercado, especialmente atacantes de lado de campo e ainda um zagueiro. Todos podem somar e ajudar na criação das jogadas até por que o estilo Paulo Baier, organizado e defensivo, deixa o time pouco exposto, porém dependente do talento individual para criar e concluir os ataques. Talvez até o próximo jogo, no domingo, cheguem os pontas que podem dar nova cara ao Figueirense.

Com ou sem reforços, o recado está dado: é preciso somar pontos. Dobrar a conta em menos jogos é o desafio de Paulo Baier e seu time. Sem isso, nada de classificação e de acesso.

Por

Henrique Santos

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Jornalista, administrador, especialista em gestão do esporte, blogueiro, assessor de imprensa. Apaixonado por futebol e carnaval. Como editor do jornal Alvinegro e do site MeuFigueira, blogueiro da ESPN FC, comentarista do podcast Clássico em Debate, busquei, desde 2009, carregar essa paixão pelo Figueirense com a razão que um jornalista precisa ter.

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