Henrique Santos: Após dois anos, voltei ao Scarpelli

28.06.2022

Henrique Santos: Após dois anos, voltei ao Scarpelli

O que eu vi no meu retorno ao estádio do Figueirense

O que eu vi no meu retorno ao estádio do Figueirense

No dia 29 de janeiro de 2020, o Figueirense venceu o Joinville por 2 a 1. Pouco mais de um mês depois desse jogo, o mundo “fechou” em virtude da pandemia do covid-19. Ontem, no entanto, voltei a frequentar o estádio Orlando Scarpelli para prestigiar o alvinegro diante do Remo.

Dentro de campo, destaco a fraca partida do alvinegro, especialmente do meio pra frente. Bassani, Léo Arthur, Gustavo Henrique, Gustavo Ramos nulos. Paolo esforçado e Andrew perdendo um gol incrível deixaram o torcedor ainda mais irritado. Alguns vaiaram, xingaram e pediram a demissão do treinador Júnior Rocha. As substituições de Zé Mário e Oberdan, além da insistência com John Clay (é uma afronta tê-lo com a camisa 10 que já vestiu Fernandes, Edmundo, Cícero, Claiton Xavier, entre outros), deixou o clima ruim para o comandante junto à torcida.

Concordo com algumas críticas; vaias e xingamentos, não! Jamais demitiria Júnior Rocha!

Mas, após dois anos ausente do Scarpelli, quero me ater a outros pontos extracampo (sou sócio do Setor A/cadeiras sociais):

Positivos:

  • Entrada exclusiva para sócios no Setor A;
  • Vários pontos com álcool em gel espalhados nas dependências dos bares e entradas;
  • Limpeza;
  • Cobrança e fiscalização do passaporte de vacina contra a covid.

Negativos:

  • Diminuição de espaços para alimentação e lazer (bares, mesas e cadeiras) para o torcedor comprar e consumir alimentos e bebidas antes ou no intervalo do jogo;
  • Poucos pontos de comida (espetinho, cachorro-quente, pastel);
  • Oferta diminuta de produtos como espetinho (no intervalo, havia quantidade mínima de espetinho para assar e somente de frango com salsicha (????). No começo do jogo, comi espetinho de carne, mas no intervalo já não mais havia de carne e nem sequer para assar;
  • Clima hostil (xingamentos, provocações, gritaria, vaias) no Setor A, o que dificulta a presença de novos perfis de torcedores (crianças, mulheres, idosos).

Enfim, foram dois anos e meio ausente do estádio Orlando Scarpelli, onde fui assíduo frequentador desde os primeiros dias de vida (final dos anos 80 e começo dos 90). Voltarei! Quando? Não sei!

Henrique Santos

Por

Henrique Santos


Jornalista, administrador, especialista em gestão do esporte, blogueiro, assessor de imprensa. Apaixonado por futebol e carnaval. Como editor do jornal Alvinegro e do site MeuFigueira, blogueiro da ESPN FC, comentarista do podcast Clássico em Debate, busquei, desde 2009, carregar essa paixão pelo Figueirense com a razão que um jornalista precisa ter.

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