O Figueirense fará sua estreia no Campeonato Brasileiro da Série C amanhã contra o Ferroviário-CE, às 16h30, no estádio Orlando Scarpelli. Desde a eliminação do Alvinegro para o Barra no Catarinense, passaram-se 5 semanas e muitas mudanças ocorreram. O técnico João Burse compartilhou sua perspectiva com a imprensa, abordando a intertemporada, alterações na equipe titular e expectativas para a Série C.

Ao avaliar a intertemporada, Burse destacou o progresso alcançado:

“Foi muito proveitoso. Conseguimos adaptar os atletas que chegaram depois, inclusive aqueles que estrearam na reta final do estadual, como Camilo e Jefinho. Não tivemos muito tempo naquela ocasião para ajustá-los ao nosso modelo de jogo. Também recebemos novos atletas. Analisamos tudo o que aconteceu no estadual, identificando pontos positivos e negativos, e trabalhamos intensamente para melhorar. Exploramos diferentes abordagens táticas e formas de jogar.

Sabemos que o Campeonato Brasileiro é desafiador, exigindo adaptação a diferentes estilos de jogo e ambientes, seja calor, frio, campo sintético ou gramados maiores. Preparamos os jogadores para enfrentar essas dificuldades e testamos várias situações, inclusive adotando um estilo mais ofensivo em alguns momentos. Estamos satisfeitos com nossa preparação e os jogadores estão motivados para uma grande estreia.”

O treinador também discutiu as mudanças na equipe titular e seus impactos:

“Quando iniciamos uma nova preparação, é como começar do zero, independentemente de quem jogou anteriormente. Claro, levamos em consideração situações positivas passadas, mas buscamos elevar o nível da equipe e incorporar novas características. Por exemplo, o Jhony Douglas é um volante experiente, especializado em contenção e com boa saída de bola.

O Léo Baiano, assim como todos os volantes, não deve ter um papel fixo, mas sim ser versátil e adaptável às diferentes demandas do jogo. Como treinador oriundo da base, enfatizo o treinamento e a evolução. Todos devem estar prontos para enfrentar qualquer situação, e essa mentalidade foi trabalhada durante essas cinco semanas de preparação. É uma competição saudável entre os jogadores: quem se destacar continuará jogando, e os demais abrirão espaço para novas oportunidades. O melhor jogador entra em campo, beneficiando o clube.

Exploramos diversas estratégias, como a saída com três jogadores, e treinamos para diferentes cenários, como jogar com um a mais ou um a menos. Estamos preparados para sermos reativos ou propositivos, adaptando-nos conforme as necessidades de cada partida, seja em relação ao adversário, ao local ou às condições do campo. Na Série C, a capacidade de adaptação é fundamental para alcançar a vitória.”

Você pode conferir a entrevista completa aqui:

Um provável Figueirense tem: Ruan Carneiro, Cedric, Genilson, Rafael Ribeiro, Samuel, Jhony Douglas, Léo Baiano, Camilo, Alisson Santos, Guilherme Pato e Jefinho.

Titto e Thiago Gonçalves são os únicos atletas no departamento médico.

Foto: Patrick Floriani/FFC