A Comissão de Arbitragem da CBF divulgou, nesta segunda-feira (25), a atuação do árbitro assistente de vídeo (VAR) no jogo entre Avaí e Flamengo, pelo Campeonato Brasileiro. O atacante Pottker do Avaí teve um gol anulado por uma possível falta que teria sido cometida pelo atacante Bissoli no goleiro Santos do Flamengo. O lance dividiu opiniões, e o Avaí emitiu um comunicado sobre o caso: “O Avaí solicitou, via ofício, os áudios do VAR do confronto contra o Flamengo, ontem. O presidente do Avaí vai estar na sede da CBF nesta terça-feira (25) para tratar do assunto”.
Após o gol de Pottker, o árbitro do VAR Vinícius Furlan (SP), chamou Raphael Claus (SP), para avaliar o lance.
Ouça na integra no link abaixo o áudio disponibilizado pela CBF:
A tecnologia de vídeo só será usada para corrigir erros claros e incidentes não vistos nas situações pré-definidas e que podem mudar o rumo do jogo:
Gol ou não gol;
Pênalti ou não pênalti;
Cartão vermelho direto
Erro de identificação (o árbitro adverte ou expulsa o jogador errado).
A decisão final será sempre do árbitro.
Os Árbitros Assistentes de Vídeo (VARs) são membros da arbitragem e qualquer informação fornecida ao árbitro por um VAR será tratada da mesma forma que uma informação recebida de uma árbitro assistente, árbitro assistente adicional ou do quarto árbitro.
O árbitro sempre tomará sua decisão independentemente da existência dos VARs, ou seja, o árbitro não pode não tomar uma decisão, remetendo a situação ao VAR. Se o árbitro decidir não paralisar o jogo devido a uma possível ofensa, a decisão (de permitir a continuação do jogo) poderá ser revisada. Em raras ocasiões o árbitro pode consultar o VAR. Por exemplo, ao pedir para identificar o jogador que deve ser punido.
A decisão original tomada pelo árbitro não será alterada, salvo se a revisão pelo vídeo mostrar que a decisão foi claramente errada.
Só o árbitro poderá iniciar uma revisão. O VAR (e os demais membros da arbitragem) só poderão recomendar que o árbitro faça uma revisão.
Seja qual for o processo de revisão, não pode haver pressão para que uma decisão seja revisada rapidamente, pois a precisão é mais importante que a pressa.
Os jogadores e a equipe técnica não podem ficar ao redor do árbitro, nem tentar influenciar sua decisão, ou no processo de revisão. O jogador que usar o ‘sinal de revisão’ de modo ostensivo dever ser advertido (cartão amarelo).
O árbitro deverá permanecer ‘visível’ o máximo possível durante o processo de revisão, para garantir transparência.
Se o jogo continuar após um incidente revisável, qualquer medida disciplinar tomada ou exigida durante o período pós incidente não pode ser cancelada, ainda que a decisão original seja alterada (com exceção de advertência ou expulsão por parar um ataque promissor ou uma chance clara de gol).
Há limites – antes da decisão e depois de um incidente – para que uma revisão possa ser feita.
Na medida do possível, o protocolo VAR visa cumprir os princípios e a filosofia das Regras do Jogo. O árbitro deve tomar as decisões do jogo com o máximo de sua capacidade, de acordo com as regras e o “espírito do jogo”, segundo sua opinião. Em razão disso, o árbitro possui poder discricionário para adotar as medidas adequadas para cumprir a essência das regras do jogo.
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6 respostas para “CBF libera áudio do VAR de gol anulado do Avaí no jogo contra o Flamengo”
Explica mas não justifica,o goleiro que vai em direção ao jogador é não o jogador que vai em direção ao goleiro,o jogador estava com as costas virada parar goleiro,na minha opinião o gol foi legítimo.
Explica mas não justifica,o goleiro que vai em direção ao jogador é não o jogador que vai em direção ao goleiro,o jogador estava com as costas virada parar goleiro,na minha opinião o gol foi legítimo.
A atitude do árbitro de vídeo fere o item 4. Percebe-se no áudio a tentativa de convencer o árbitro principal e não apenas apontar o erro, afinal a decisão não foi claramente errada. O item 6 também é descumprido, pois o VAR não recomendou apenas a revisão, mas apontou onde houve a falta. Quando fala em possível falta, deveria apenas mostrar a imagem e não ficar influenciando dizendo que o jogador do Avaí “impactou” o goleiro. Essa é uma conclusão que o árbitro principal deveria ter ao olhar a imagem e não ser induzido pela conclusão dos árbitros de vídeo. Lamentável.
Esses senhorrs vem chifre em cabeça de cavalo.deveriam ter vergonha de tanta safadeza
Explica mas não justifica,o goleiro que vai em direção ao jogador é não o jogador que vai em direção ao goleiro,o jogador estava com as costas virada parar goleiro,na minha opinião o gol foi legítimo.
Explica mas não justifica,o goleiro que vai em direção ao jogador é não o jogador que vai em direção ao goleiro,o jogador estava com as costas virada parar goleiro,na minha opinião o gol foi legítimo.
A atitude do árbitro de vídeo fere o item 4. Percebe-se no áudio a tentativa de convencer o árbitro principal e não apenas apontar o erro, afinal a decisão não foi claramente errada. O item 6 também é descumprido, pois o VAR não recomendou apenas a revisão, mas apontou onde houve a falta. Quando fala em possível falta, deveria apenas mostrar a imagem e não ficar influenciando dizendo que o jogador do Avaí “impactou” o goleiro. Essa é uma conclusão que o árbitro principal deveria ter ao olhar a imagem e não ser induzido pela conclusão dos árbitros de vídeo. Lamentável.
Falta Clara do 77. Ele percebe a saída do goleiro e deixa o corpo, inclusive , da meio que uma ombrada no goleiro
Continuam tirando leite de pedra, análise totalmente equivocada.
Há é contra o Flamengo do Rio de Janeiro. Pois agora desculpe.