30.04.2021
Começamos a coluna com a célebre frase do jornalista e cronista Sérgio da Costa Ramos: “Quando menos se espera e aí que o Avaí triunfa”. Pois bem, mais uma semifinal do Campeonato Catarinense pela frente. A palavra é evolução, afinal, são 11 jogos de invencibilidade, um dado e tanto para mostrar que é possível crescer em campo. Agora, é a camisa que vai pesar junto com o bom desempenho nos jogos. Claudinei Oliveira tem um estilo que precisa ser respeitado. Está com ele a missão de levantar a taça. A torcida flerta novamente com a condição de “Mais Vezes Campeão”. Faltam 4 partidas para a epopeia.
Foto: André Palma Ribeiro/Avaí F.C.
Esse é fera
Essa semana a coluna teve a oportunidade de conversar com o grande avaiano Augusto Delfino, o Guto. Quer lição de garra na vida? Então leia a história desse guerreiro de 28 anos. Augusto é portador de paralisia cerebral, ocorrida por uma negligência médica durante o parto, por isso se tornou cadeirante. Durante a vida, enfrentou muitas dificuldades mas depois de muito esforço chegou onde queria. Se formou em Educação Física, em 2017. E como sempre gostou de assistir esporte, principalmente o futebol, começou a paixão pelo Avaí. A Ressacada conheceu em 2001 e o amor foi crescendo tanto que teve que criar um espaço nas redes sociais. E ela nasceu de uma carta escrita antes da final do Campeonato Catarinense de 2009 entre Avaí e Chapecoense. Ele e o pai chegaram na Ressacada e o Silas leu esta carta para todos os jogadores. Foi então que surgiu o Blog do Guto que completará 12 anos em agosto. E ele não para! Atualmente é técnico do Pura Arte, time amador de Palhoça, em um projeto social idealizado por Lui Vandré, que atende crianças até a categoria cinquentão. Agora, eles estão se preparando para disputar a Copa do Mundo dos Amadores em novembro no Rio de Janeiro. Fica o nosso abraço ao Gutão e aos incansáveis pais Marcos Antônio Delfino e Rute Botelho Delfino que a gente vê há décadas nos jogos.
Comissão temporária
Ainda sobre a reunião ordinária do Conselho Deliberativo, a Mesa diretora informou que foi constituída uma comissão temporária para analisar os gastos do exercício 2020, em virtude da aprovação do parecer do Conselho Fiscal que rejeitou as contas e das ressalvas nele apontadas. A comissão é composta por 5 membros e terá até 120 dias para a realização dos trabalhos junto à Diretoria Executiva. São integrantes: Sandro Lacau, Alessandro Abreu, Bernardo Pessi, Rodolfo Matte e Eduardo Goedert. A mesma deverá escolher, na primeira reunião, um presidente e um secretário.
Lica
O espaço aos craques do passado vai hoje a Siderópolis, no Sul do Estado, onde em 29 de novembro de 1943 nasceu Eloir Sebastião Martins, o Lica. O centroavante começou em 1958 nas categorias de base do Metropol. Como sua família se mudou para Araranguá, Lica passou a jogar no time amador Canarinhos e mais tarde transferiu-se para o Grêmio Fronteira, também do município. Já profissional, foi para o Itaúna, de Minas Gerais, em 1961. Posteriormente, foi campeão catarinense de 1971 pelo América de Joinville. Lica chegou ao Avaí em 1972, por intermédio do treinador Zezé Ferreira, que também empresariava atletas. Atuou por 79 vezes com a camisa do Leão, de 1972 a 1974 (Campeão Catarinense de 1973), fazendo 30 gols. Um dos mais marcantes foi contra o Santos de Pelé no amistoso no velho Adolfo Konder. Na excursão do Avaí pela América do Sul, Lica jogou tanta bola que foi comparado ao rei do futebol. Aos 77 anos, o ex-craque avaiano mora no Bairro Jardim Atlântico, em Florianópolis.
Clique e leia mais no Arquibancada Avaiana
Por
Vandrei Bion
Jornalista profissional com 21 anos de carreira. Formado em Comunicação Social pela Unisul e Pós-graduado em Jornalismo pela UFSC, tem passagem por vários veículos de imprensa de Florianópolis, entre eles: Rádio CBN Diário, Rádio Guarujá, Jornal O ESTADO, SBT e REDE TV. Atua na área de assessoria de comunicação há 15 anos.
Ao publicar um comentário, você concorda automaticamente com nossa política de privavidade e nossa política de cookies
Excelente coluna como sempre