Mario Jorge Lobo Zagallo merece todas as homenagens. Nosso país com sua cultura de esquecer os seus ídolos ou dar moral para estrangeiros, ainda deve muito a este homem que tinha um amor a camisa amarela da seleção e um patriotismo e uma força psicológica muito grande.                                                 

Tive a honra de conhecê-lo pessoalmente e jantar com o mesmo após o jogo das faixas onde fui campeão catarinense pelo Figueirense em 1999. Sentar com o mito, conversar e ter amigos em comum como foi o caso de Moraci Sant’anna, o preparador físico do tetra, meu amigo pessoal e que escrevi livro junto sobre preparação física de futebol.                       

Os feitos de Zagallo devem ser lembrados às futuras e atuais gerações pois seu conhecimento técnico tático e de vestiário são inúmeros .                                                                     

Zagallo praticamente criou o sistema de jogo 4-3-3 quando jogando como ponta esquerda, recuava sem bola marcando. Seu apelido era formiguinha pelo seu esforço coletivo.                           

Em 1994 no tetracampeonato ele era o conselheiro de Parreira na função de coordenador técnico, e os atletas viam nele o vencedor, o senhor com história e serviços prestados ao Brasil e seleção brasileira.                         

Em 1970 como técnico soube administrar o ego, a vaidade de uma seleção de craques como Pelé, Rivelino, Gerson, Tostão e tantas outras feras da bola e o objetivo foi alcançado com o tricampeonato.                                     

O Brasil de hoje precisava de muitos Zagallos em todas as áreas, aí sim seríamos a nação dos sonhos!

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