No dicionário a palavra legado significa algo transmitido ou adquirido, mas não como herança, é algo deixado para um todo e não só pra um. Com certeza Betão não deixou sua marca apenas para o torcedor avaiano, mas para quem acompanha e vive do futebol. Isso porque ele foi além das quatro linhas.

Quem o acompanha nas redes sociais ou conhece alguém próximo a ele, sabe que o Betão é diferente da grande maioria dos jogadores de futebol. Aliás, chamaria o Betão de atleta e não jogador. Atleta é aquele profissional focado, regrado e determinado no que lhe compete. Jogador é o que mais tem por aí, sem instrução, sem compromisso com seu clube e seu principal instrumento de trabalho, o corpo. E isso Betão tirou de letra: profissional ao extremo, exemplo para os mais jovens.

Como bem escreveu Frederico Tadeu, fotógrafo e amigo pessoal do Betão: “Um cara que ama as crianças, os jovens, os adultos e os idosos“. Lembra sobre o legado que escrevi no início do texto? É sobre isso!

O vestiário do Dr. Aderbal Ramos da Silva sentirá falta daquele líder que olhava no olho de cada colega de profissão e mostrava que eles estavam ali por um propósito, seja pela família, seja pelo lado profissional. O futebol precisa e necessita de atletas e, principalmente, humanos como Ebert Willian Amâncio.

Valeu, Betão!

Por

Renan Schlickmann

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Renan Schlickmann é jornalista, ex-produtor, repórter e apresentador da Rádio Guarujá, ex-repórter da Rádio Regional e SCC SBT. Torcedor avaiano, irá trazer notícias, comentários, entrevistas e muita interação com a nação avaiana.

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