No domingo, 11h, o Figueirense colocou cerca de 5 mil pessoas no Scarpelli para o jogo diante do Aparecidense. O número de torcedores poderia ser maior? Claro! Além do aspecto dentro de campo, outras ações poderiam facilitar a presença do público no estádio.

Aí, recordo uma conversa que tive no sábado, véspera da partida do alvinegro, com uma amiga. Ela, avaiana, é namorada de um alvinegro. Ambos, pouco ligam para o futebol e seus times. Ela, no entanto, é mais “torcedora/consumidora” do que ele. Dito isto, conversávamos sobre o evento “Fan Fest” que o Avaí realiza antes dos jogos na Ressacada com food trucks, bebida, música, etc. Como pano de fundo, o jogo com ingressos promocionais (também praticados no Scarpelli).

Ainda na nossa conversa, citávamos a festa, o clima pré-jogo e tudo o que envolve o extra-campo a quem não é tão viciado no futebol. A mobilização, o entorno são capazes de atrair torcedores, espectadores ou até mesmo aqueles que só “vão ao estádio para curtir a festa”.

Aí pego o tweet de um amigo, lá de Imbituba, sobre todo o espetáculo que envolve o esporte ao redor do mundo, em especial nos Estados Unidos. “Americano faz isso há 30 anos. Esporte tem que olhar como entretenimento. Às vezes, o cara nem torce ou gosta, mas vai pra comer um pastel e tomar um chopp. Do nada, tá dentro do campo”, escreveu meu xará Henrique Melo @henriquefmelo.

Logicamente não foi o Avaí quem criou essa Fan Fest (o próprio Avaí fez isso em 2009 na Ressacada), mas se cabe uma sugestão desse cronista alvinegro, que o Figueirense organize um “pré-jogo” aos seus espectadores ao redor ou mesmo dentro do Scarpelli. Hoje, somente grupos de redes sociais organizam encontros antes das partidas, a chamada reunião da “FigueiraTT”. O Figueirense pode e merece mais. Mobilização já!

Foto: MeuFigueira

Por

Henrique Santos

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Jornalista, administrador, especialista em gestão do esporte, blogueiro, assessor de imprensa. Apaixonado por futebol e carnaval. Como editor do jornal Alvinegro e do site MeuFigueira, blogueiro da ESPN FC, comentarista do podcast Clássico em Debate, busquei, desde 2009, carregar essa paixão pelo Figueirense com a razão que um jornalista precisa ter.

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