Neste sábado, Concórdia e Marcílio Dias decidiram a Copa SC com o vitória e título do time do Oeste. Jogando em casa, num gramado péssimo, estádio acanhado e dividido com o atletismo dos Jogos Abertos, o Galo impediu o tri campeonato do Marinheiro, garantindo vaga na Copa do Brasil.

De quebra, serão mais de $700 mil na conta, além da renda na competição nacional e a disputa da recopa catarinense diante do Criciúma (campeão estadual 2024).

Sem tirar os méritos de Concórdia e Marcílio Dias, a final da Copa SC (estádio acanhado, gramado ruim, público pequeno, jogadores de pouca expressão no futebol brasileiro, etc) demonstra a incompetência de Avaí e Figueirense.

Ambos rasgaram dinheiro, desperdiçaram $1 milhão por baixo e novamente envergonharam seus torcedores.

O Avaí sequer entrou na competição, enquanto o Figueirense não fez a mínima força (dentro e fora de campo) para chegar pelo menos nas semifinais. Aliás, desde a retomada da Copa SC, em 2021, o alvinegro ganhou o título na primeira edição (ainda sob os efeitos da pandemia), mas não chegou à final em 22 e sequer avançou de fase em 2023 e 24.

Tanto no ano passado quanto nesta temporada, o Figueirense estava eliminado da Série C, podendo focar exclusivamente na copinha, algo que não acontecia com o Avaí e Chapecoense, por exemplo, que usaram times alternativos e repleto de jovens.

Com tamanha incapacidade dentro e fora de campo, resta ao torcedor da Capital seguir assistindo à festa do interior, enquanto dirigentes, comissões técnicas e jogadores dão as mais variadas desculpas para novo fracasso.

Por

Henrique Santos

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Jornalista, administrador, especialista em gestão do esporte, blogueiro, assessor de imprensa. Apaixonado por futebol e carnaval. Como editor do jornal Alvinegro e do site MeuFigueira, blogueiro da ESPN FC, comentarista do podcast Clássico em Debate, busquei, desde 2009, carregar essa paixão pelo Figueirense com a razão que um jornalista precisa ter.

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