Após confirmar sua permanência, cujo contrato iria até fim de 2025, o Figueirense anunciou, na manhã desta sexta-feira, a demissão do treinador João Burse. Em seu lugar, pelo menos para a disputa da Copa SC a partir de setembro, assume Rodrigo Carpegiani, atual comandante do sub-20 e filho do ex-jogador e treinador Paulo Cesar Carpegiani.

Sei que o torcedor gostou da saída de Burse, principalmente pelos resultados não obtidos na Série C. Faltou coragem, repertório, variação tática, indignação, etc. No entanto, acredito que a falta de qualidade e quantidade pesou contra o trabalho do treinador. Sem dinheiro, sem contratações, sem reposição, perdendo seu melhor jogador na reta final, atacantes e goleiros falhando em momentos decisivos contribuíram para a queda de João Burse.

Se o trabalho não era bom, cortá-lo agora soa como um adeus ao ano de 2024, mesmo tendo a Copa SC, valendo vaga para a Copa do Brasil e R$ 750 mil. Dessa forma, o Figueirense deixa a mensagem que novamente “rasga dinheiro” ao praticamente abrir mão da única competição possível de dar um título e dinheiro ao clube.

João Burse agora é passado, porém, sigo com a opinião de que assim como o Figueirense errou em demitir o Junior Rocha pra trazer Cristóvão, Fonseca, Paulo Baier, hoje erra também ao demitir o João Burse.

Por

Henrique Santos

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Jornalista, administrador, especialista em gestão do esporte, blogueiro, assessor de imprensa. Apaixonado por futebol e carnaval. Como editor do jornal Alvinegro e do site MeuFigueira, blogueiro da ESPN FC, comentarista do podcast Clássico em Debate, busquei, desde 2009, carregar essa paixão pelo Figueirense com a razão que um jornalista precisa ter.

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