27.06.2022
Alvinegro sagrou-se tri-campeão catarinense e fez boa campanha na Série A
Alvinegro sagrou-se tri-campeão catarinense e fez boa campanha na Série A
Em mais um episódio sobre a história do Figueirense, relembro aqui o ano de 2004 quando o time de Dorival Jr. sagrou-se tri-campeão estadual e fez uma campanha sólida na Série A do Campeonato Brasileiro. Só não foi melhor no certame nacional, pois perdeu jogadores importantes por negociação e/ou lesões.
A temporada de 2004 começou com a base do ano anterior, incluindo o treinador Dorival Jr, que assumira o time após anos como auxiliar, gerente e depois com o pedido de demissão do então comandante Luiz Carlos Ferreira. Júnior assumiu o Figueirense em 2003 e teve grande passagem até o fim de 2004. Hoje, é o técnico do Flamengo após comandar diversos grandes clubes do Brasil.
Com Dorival na área técnica, o Figueirense tinha um grande time no papel, mas sofreu alguns percalços no campeonato catarinense. Após uma derrota para o Guarani, em Palhoça (estive nesse jogo), houve comentarista da imprensa de Florianópolis que decretou o “fim da era Júnior”. Felizmente, ele errou e o alvinegro se recuperou até ser tri-campeão, curiosamente contra o mesmo Guarani na partida final do quadrangular decisivo.
Naquela “final”, o alvinegro entrou em campo com: Edson Bastos; Paulo Sérgio (Simplício), Márcio Goiano, Cléber e Filipe Luís; Jeovânio, Carlos Alberto, Sérgio Manoel (Felipe Oliveira) e Fernandes; Romualdo e Rodrigo (Marlon).
Aí veio o Campeonato Brasileiro! O Figueirense campeão, entrosado, forte no Scarpelli, chegou a ser líder da Série A. A partida mais emblemática daquele começo de brasileirão foi diante do Santos de Diego e Robinho. 2 x 1 com gols de Sérgio Manoel e Fernandes (os maestros do time) e atuação de gala de Cleber.
Mas Sérgio Manoel logo em seguida saiu rumo ao futebol argentino, Fernandes também deixou o clube para atuar no exterior, Romualdo machucou e o Figueirense foi decaindo. A solução encontrada passou mesclar experientes jogadores (Genílson e Cesar Prates principalmente) com os jovens Filipe Luis, Roberto e Luciano Sorriso. Deu certo e o alvinegro terminou a Série A daquele ano na 11ª posição entre os 24 clubes da elite nacional, ainda classificando-se pela 2ª vez seguida para a Sul-Americana.
Um time inesquecível que encantou e poderia ter ido mais longe!
Por
Henrique Santos
Jornalista, administrador, especialista em gestão do esporte, blogueiro, assessor de imprensa. Apaixonado por futebol e carnaval. Como editor do jornal Alvinegro e do site MeuFigueira, blogueiro da ESPN FC, comentarista do podcast Clássico em Debate, busquei, desde 2009, carregar essa paixão pelo Figueirense com a razão que um jornalista precisa ter.
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