22.05.2022
Aos 35 minutos do segundo tempo, o Figueirense sofreu um pênalti diante do Brasil, em Pelotas. Em 99% dos casos, o indicado para a cobrança seria o camisa 10 ou um atacante. Não no alvinegro.
A responsabilidade recaiu sobre o goleiro. Não qualquer goleiro, mas sim Wilson, ídolo dentro e fora do campo.
Uma batida reta e forte garantiu o gol da vitória e ampliou a lista de feitos do jogador no Figueirense.
Wilson veio para o Scarpelli em 2007. Cria do Flamengo, perambulava por times menores até que encontrou o Figueirense em seu caminho. Grandes defesas, personalidade forte, títulos, acesso, Série A em alto nível, etc.
Ousaram (pessoas que não merecem ser nominadas) afastá-lo do Figueirense, mas quis o destino que, aos 38 anos, ele voltasse a defender o alvinegro. Aliás, não só defender como também atacar e fazer gols (já são dois na atual Série C).
Por tudo isso, obrigado Wilson. É muito bom tê-lo como ídolo.
Foto: Patrick Floriani/FFC
Por
Henrique Santos
Jornalista, administrador, especialista em gestão do esporte, blogueiro, assessor de imprensa. Apaixonado por futebol e carnaval. Como editor do jornal Alvinegro e do site MeuFigueira, blogueiro da ESPN FC, comentarista do podcast Clássico em Debate, busquei, desde 2009, carregar essa paixão pelo Figueirense com a razão que um jornalista precisa ter.
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Feliz é aquele que não vai ver seu ídolo ser escorraçado pela porta dos fundos…