Apesar da atual gestão do Avaí ser uma máquina de “moer” treinadores – a média é de três por temporada -, é fato que a paciência que a diretoria teve com o Eduardo Barroca não foi a mesma paciência demonstrada com o Gilmar Dal Pozzo. Não que o treinador que ontem foi demitido não tivesse a sua parcela de culpa e não precisasse ser cobrado pela previsibilidade da equipe, após uma boa arrancada, tirando o time azurra do rebaixamento e levando-o ao G4. Não é disso que se trata. Gilmar teve os seus erros pontuais em algumas escolhas e substituições com bola rolando. Mas também não foi ele quem perdeu os gols cara a cara com o goleiro adversário….

Mas o Gilmar não é o Barroca, não é o amigo do diretor Freeland e por isso já é passado na Ressacada. (Ontem o próprio se manifestou triste e contrário a sua demissão). A realidade do Avaí agora é o Enderson Moreira. Treinador que não é barato (mas aí é não é problema, o time avaiano é rico cheio de diretores graduados que recebem muito bem). O novo treinador azurra chega com um currículo vencedor e conhece muito a série B do Brasileiro: é competente. Se vai dar certo é outra história, estamos falando de futebol. Se conquistar bons resultados, ótimo e o torcedor do Avaí vai agradecer. Se não der certo, podem ter certeza que a paciência da diretoria será muito maior do que ocorreu com o Gilmar Dal Pozzo.

Por

Fabio Machado

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Fabio Machado é comentarista do Marcou no Esporte Debate. O jornalista tem passagens por vários veículos de imprensa na Grande Florianópolis. Aqui neste espaço, vou falar sobre Avaí, Figueirense, Futebol amador e o que der na telha.

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