Marcos Aurélio de Ávila: clubes e contratações na intertemporada

15.02.2021

Marcos Aurélio de Ávila: clubes e contratações na intertemporada

futebol-brasil

Amigos, realmente temos que chamar de intertemporada 2020/2021. Na minha última postagem escrevi especificamente sobre isso. Os clubes de futebol em Santa Catarina estão a todo vapor, contratando, liberando atletas e na linguagem específica montando o elenco ou montando a equipe. Lá no passado se chamava até mesmo montando o plantel, os mais antigos lembram deste último termo.

O sucesso de todo este processo depende de contatos e visão de quem contrata obviamente, mas quem na verdade tem este dever no clube? Seria o superintendente de futebol, o diretor, o CEO do clube?

Nos clubes, estes nomes e funções muitas vezes se confundem ou até mesmo chegam a competir. Há muita vaidade no meio do futebol profissional. Neste mundo de poder e caneta na mão, claro que os presidentes de clubes dão as ultimas alfinetadas e batem o martelo, mas e o homem forte do futebol que analisa, basta saber como citei antes qual a sua nomenclatura e função.

Acredito que o sucesso vem quando o clube tem alguém específico e com conhecimento para a função. O conhecimento deste profissional tem que ser completo pois vai muito além de só conhecimento técnico-tático. Primeiramente o gestor de futebol deveria contratar a comissão técnica, para depois em conjunto montar a equipe com as características do pensamento desta comissão.

O gestor de futebol tem que conhecer de preparação física, técnica e tática, sim isso mesmo, pois é ele que vai contratar os profissionais e ver se estes conhecem, se têm comando ou, como está em moda, se tem um bom vestiário.

Em muitos clubes vimos o contrário, o treinador é contratado pelo presidente. Este é geralmente um empresário da cidade e nada conhece de treinamento desportivo e aí se contrata por informações de empresários ou agentes de futebol.

Os clubes deveriam aproveitar os treinadores mais velhos para esta função, para contratar e muitas vezes até analisar na prática o trabalho de uma comissão técnica. O grande exemplo disso é no Athletico Paranaense onde Paulo Autuori é treinador e está preparando e analisando sucessores para ele assumir a função que relatei nesta coluna.

O futebol precisa se profissionalizar, sim, pois muitas ações ainda são quase amadoras.

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