30.08.2021
Jogador fez denúncia à arbitragem e ao repórter após a partida
O jogador Celsinho, do Londrina, disse ter sofrido injúria racial na partida contra o Brusque, sábado, no Estádio Augusto Bauer. Na acusação na súmula do árbitro da partida, Fábio Augusto Santos Sá Junior, o atleta também citou ter sido chamado de “macaco” à reportagem do Premiere. Neste domingo, o Brusque se pronunciou em nota sobre o caso.
O clube, em trecho da nota, acusa Celsinho de “falsa imputação de crime” e diz que ele se diz perseguido: “somente este ano, que alega ter sido alvo de racismo, caracterizando verdadeira “perseguição” ao mesmo”. Só na Série B, Celsinho foi vítima outras duas vezes de racismo por parte de jornalistas de duas rádios, que fizeram comentários preconceituosos.
Nas redes sociais, o Brusque vem recebendo críticas pelo teor da nota. Os jogadores, inclusive, postaram imagens com a foto “Diga não ao racismo”.
“O atleta Celso Honorato Júnior, reserva do Londrina E.C., relatou à imprensa que teria sido chamado de “macaco” por membros da Diretoria do Brusque F.C., durante o jogo realizado ontem (28/08). O Brusque F.C., sua torcida, diretoria, comissão técnica e patrocinadores sempre foram, ao longo da sua história, absolutamente respeitosos com relação a todos os princípios que regem as relações desportivas e humanas. Jamais permitiríamos qualquer atitude de conotação racista em nosso Clube, que condena veementemente qualquer pensamento ou prática nesse sentido. O atleta, por sua vez, é conhecido por se envolver neste tipo de episódio. Esta é pelo menos a 3ª vez, somente este ano, que alega ter sido alvo de racismo, caracterizando verdadeira “perseguição” ao mesmo. Importante esclarecer que, ao árbitro, o atleta não relatou ter sido chamado de “macaco”, mas sim que teriam dito “vai cortar esse cabelo de cachopa de abelha”, o que constou da súmula e revela a total contradição nos seus relatos. O Brusque F.C. reitera que nenhum de seus diretores praticou qualquer ato de racismo e tomará todas as medidas cabíveis para a responsabilização do atleta pela falsa imputação de um crime. Racismo é algo grave e não pode ser tratado como um artificio esportivo, nem, tampouco, com oportunismo”.
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