11.01.2022
A dor no pescoço corresponde a dor na região cervical, entre na cabeça e ombros, sendo uma queixa tão comum e um grande problema de saúde global. Ocupa o quarto lugar em deficiência e o vigésimo primeiro na carga global de dor. E além do desconforto da dor, dificuldade de movimentos, pode trazer implicações econômicas, como aumento nas despesas com saúde, dias perdidos no trabalho, produtividade do trabalho reduzida e um aumento nos custos de seguro (Hoy et al., 2014).
É uma das queixas ortopédicas mais comuns de se encontrar, mas nem todos acreditam na importante associação da dor no pescoço com as características psicossociais.
Vários motivos nos levam a crença de uma visão puramente mecanicista, mas olhar o indivíduo como um todo hoje em dia é mais do que holístico, é complexo, profundo e respeitoso.
O tratamento atual da ciência tem sido a visão centrada no paciente, e não apenas na doença, de modo que avalie sua postura, seu dia a dia e todos os outros possíveis fatores de risco.
Dentre as características psicossociais que podem interferir na dor no pescoço, os últimos estudos citam: humor deprimido, conflito de muitas
atribuições e papéis, além de desequilíbrio de esforços e sua recompensas. Já pensaram sobre isso?
Fatores de risco biomecânicos fazem e ainda farão parte deste processo, como inadequadas posturas de trabalho e a errada ergonomia da postura sentada, tendo em vista que costumamos trabalhar mais horas do que nossa estrutura física suporta.
Outra clássica, é a velha dica da prática regular de atividade física e exercícios específicos para a coluna cervical, que tanto fazem parte das rotinas dos consultórios de fisioterapia. Mas um ponto chave que não podemos mais deixar, é que no processo de tratamento da dor, avaliar como levamos nossas rotinas, organizamos nossas as ideias e nos empoderamos é parte tão essencial.
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Por
Andreza Garrett
É fisioterapeuta formada na Udesc, pós-graduada em Ortopedia e em Osteopatia Clínica. Possui formação em RPG, podoposturologia, Mackenzie, Biomecânica Cranio cervical e da Articulação Temporomandibular. 20 anos de experiência em fisioterapia clínica e esportiva, e acredita na abordagem de tratamento biopsicossocial e multidisciplinar.
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